quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Plano Simples De Deus Para A Salvação

Meu amigo! Faço-te a mais importante pergunta desta vida. Tua alegria ou tristeza por tôda a ETERNIDADE depende dela. Eis a pergunta: Estás SALVO? Quer dizer ... ESTÁS CERTO de que irás para o Céu quando morreres? Não te pergunto se és membro de alguma igreja, mas ESTÁS SALVO? Não te pergunto se és pessoa de bem mas ESTÁS SALVO? Ninguém pode gozar das bênçãos de Deus ou ir para o Céu, sem estar salvo. Jesus disse a Nicodemos, em João 3:7 - "Necessário vos é nascer de novo." Deus nos deu na Sua Palavra um ÚNICO plano de Salvação. Esse plano é simples. Podes ser salvo HOJE.

Primeiro, meu amigo, tens de reconhecer que és PECADOR.

Romanos 3:10 - "Não há um justo, nem um sequer."

Romanos 3:22, 23 - "Porque não há diferença: TODOS pecaram e destituidos estão da glória de Deus."

Não há OPORTUNIDADE de seres salvo, se não reconheceres que ÉS PECADOR.

Porque és pecador, estás CONDENADO À MORTE!

Romanos 6:23 - "Porque o salário do pecado é a morte."

Tiago 1:15 - "E o pecado, gera a morte."

Isto significa separação de Deus, no Inferno para sempre. Sim, é terrível, meu amigo, mas é verdade. Mas Deus te amou tanto que Deu seu unigènlto filho, Jesus Cristo, como teu substituto, para levar teus pecados e morrer em teu lugar.

2 Coríntios 5:21 - "AQUELE que não conheceu pecado (Jesus) 0 fez pecado por NOS para que nELE fôssemos feitos justiça de Deus."

1 Pedro 2:24 - "Levando Ele mesmo em SEU corpo os NOSSOS pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas Suas feridas FOSTES SARADOS."

Jesus teve que morrer. Ele teve que derramar o Seu sangue. "Porque a alma da carne está no sangue (Levíticos 17:1 1). "Sem derramamento de sangue não ha remissão" (Hebreus 9:22).

Não podemos, agora, compreender como os nossos pecados foram colocados sobre Cristo, mas Deus, em SUA PALAVRA, diz que foi assim. Assim os TEUS PECADOS, meu amigo, foram carregados POR JESUS, e ELE MORREU EM TEU LUGAR. Isto é verdade. Deus não pode mentir!

0 carcereiro de Filipos perguntou a Paulo e Silas: "Que é necessário que EU FAÇA para me SALVAR?"

Atos 16:31 - "E eles disseram: CRÊ no Senhor Jesus Cristo, e SERÁS SALVO, tu e a tua casa."

Basta crer nELE como 0 que carregou teu pecado, e morreu no teu lugar, foi sepultado e ressuscitou para tua justificação. Clama, agora, por Ele!

Romanos 10:13 - "Porque TODO AQUELE que invocar o nome do Senhor será salvo."

A primeira oração que um PECADOR deve fazer, é a seguinte: "Ó Deus, tem misericórdia DE MIM, pecador" (Lucas 18:13). Agora és um pecador e sentes tristeza por isso. Então, AONDE ESTIVERES, podes elevar o teu coração a Deus em oração. Não é necessário fazer uma longa oração em voz alta, porque Deus está ANSIOSO para te salvar. Basta dizeres: "Ó Deus, sou um pecador arrependido. Tem misericórdia de mim e salva-me pelo amor de Jesus." Aceita-0, então, de acôrdo com a Sua Palavra.

Romanos 10:13 - Porque TODO AQUELE (isto te inclui) que invocar o nome do Senhor SERÁ SALVO (será salvo, e não talvez seja salvo). SERÁ SALVO!

Crê em Deus e na Sua PALAVRA. Quando tiveres feito o que Ele te pediu, aceita a SALVAÇÃO PELA FÉ, conforme a SUA PALAVRA. CRÊ E SERÁS SALVO. Nenhuma igreja, nenhuma sociedade nem as boas obras ninguém - mas Só e únicamente JESUS CRISTO PODE TE SALVAR.

0 plano simples da salvação é: ÉS PECADOR; porque és pecador, DEVARÁS MORRER ou crer em Cristo que foi TEU SUBSTITUTO e morreu em TEU LUGAR, foi sepultado e ressuscitou. Clama por Ele, reconhecendo que és um pecador e pede-LHE que tenha misericórdia de ti e te salve, pelo AMOR DE JESUS. Crê, então, na Sua Palavra e, PELA FÉ,ACEITA A SALVAÇÃO. Dirás talvez:" Certamente isto não basta para ser salvo."

Sim - nada mais e absolutamente nada. Graças a Deus, muitos têm sido ganhos para Cristo por êsse simples plano. Está nas ESCRITURAS. É 0 PLANO DE DEUS. Crê nÊLE meu amigo, e SEGUE-0. Agora é o tempo. HOJE é o dia.

2 Coríntios 6:2 - "Eis aqui AGORA o tempo aceitável, eis aqui AGORA o dia da salvação."

Provérbios 27:1 - "Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia."

Se não achares perfeitamente claro, lê novamente até poderes compreender. Tua alma tem mais valor do que tudo no mundo.

Marcos 8:36, 37 - "Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?"

Assegura a tua salvação. Coloca a tua salvação acima de todas as coisas. Se perderes a tua alma, não entrarás no céu e perderás tudo. Deus te ajudará afim de que sejas salvo hoje.

Deus te salvará e, também, TE GUARDARÁ.

1 Corintios 10: 13 - "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar."

Não contia nos teus sentimentos. Estes mudam. Firma-te nas promessas de Deus. Estas nunca mudam.

DEPOIS DE SALVO, há três coisas que deves realizar, para o teu crescimento espiritual:

ORA - e falarás com Deus. LÊ A BíBLIA - e Deus falará contigo. TESTIFICA - e falarás por Deus. Em seguida deves ser batizado e afiliado a uma igreja que creia verdadeiramente na Bíblia.

Mateus 10:32 - "Portanto qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus."

Robert Ford Porter, 1991
Fonte: Lifegate.inc

Genizah: A última moda da Universal é fazer sacrifício no altar com direito a sangue e tudo!

Genizah: A última moda da Universal é fazer sacrifício no altar com direito a sangue e tudo!

Genizah: LIPOSASPIRAÇÃO GOSPEL, A HERESIA DA MODA

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Observatório Conservador: Liberdade de expressão e a liberdade do engano!

Observatório Conservador: Liberdade de expressão e a liberdade do engano!

Graças a Deus, agora sou evangélico!


Julio Zamparetti Fernandes

Evangélicos são, muitas vezes, idolatras... eu diria até arcólatras, oleólatras, fitólatras, gedozólatras, salólatras, corredorólatras, campanhólatras e até bibliólatras. Muitas igrejas não admitem o uso da imagem do crucifixo que é um ícone da nova aliança, mas usam e abusam de qualquer réplica mal feita da arca, que é ícone da antiga aliança. Isso sem contar com a devoção que o povo evangélico, não raras vezes, emprega à arca; enfrentam filas para tocá-la e o fazem muitas vezes chorando e confiando que ao simples toque serão abençoados. Que diferença tem isso da devoção empregada no santuário de Aparecida? Na verdade, a maioria dos crentes apenas mudou de idolatria (se é que a imagem dos santos constitui idolatria).

Os santos são ícones do cristianismo; são exemplos a serem seguidos; gente que andou com Cristo e viveu Sua cruz e ressurreição, portanto, apontam para Cristo. Mas quem são os ídolos evangélicos? Arca, castiçal de sete velas (sem velas! rsrs), óleo ungido (e você não vê católicos com vidrinho de óleo lambuzando tudo o que possui), lencinho, fitinha, toalhinha, sal e rosa ungidos e por aí vai. Acaso alguma dessas coisas pode ser ícone perfeito de cristo? Apontam para Cristo? Seguiram Cristo? Viveram a morte e ressurreição de Cristo? NÃO. Alguns são ícones da velha aliança, outros apontam somente para a avareza de seus líderes sem escrúpulo. Logo, a cultura invangélica (assim mesmo, pois de evangélica não tem nada) está mais impregnada de idolatria do que aquela que os invangélicos acusam e condenam.

Todavia não se pode negar a desvirtuação da iconologia católica, que contraria as Escrituras e o próprio catecismo católico e a ICAR simplesmente fecha os olhos para isso.

Santos são ícones, não mediadores. A idolatria evangélica nem para ícone serve.

Fonte: Genizah

O Tempora, O Mores: Os Desigrejados

O Tempora, O Mores: Os Desigrejados

Oração e o Avanço Missionário

Pr. José Rosifran Macedo

A intercessão é um elemento vital no avanço missionário, embora nós não entendamos exatamente porque Deus inclui nossa participação na realização da sua vontade. Mas este fato é bem explícito nas Escrituras e até somos ordenados a fazer (II Tes. 3:1).

Talvez o exemplo mais claro do papel da intercessão na execução da vontade de Deus esteja em Êxodo 17:8-16. Deus estava conduzindo o povo de Israel da escravidão do Egito para a liberdade e possessão da terra prometida. Todos os Seus atos visavam revelar o Seu caráter para o povo e treiná-los, fazendo deles uma nação que revelaria a Sua glória às outras nações, de acordo com a promessa feita a Abraão no capítulo 12. O povo precisava aprender a fazer parte da manifestação de Deus em seu favor. Poder participar com os dons e as capacitações concedidas pelo próprio Deus, fazendo-lhes uma nação guerreira, mas que dependesse de Deus.

Josué era comandante bem treinado na luta e cheio de sabedoria (Dt 34:9). Ele escolheu homens de batalha e foi à luta. Na realização dos planos de Deus Ele conta com elementos humanos. Paulo se descreve como “cooperador de Deus” (I Co 3:9). Precisamos avançar com a proclamação do Evangelho. É necessário plantar e regar. Esta foi a tarefa entregue aos discípulos (Mt 28:18-20). “Cada um receberá o seu galardão conforme o seu trabalho” (I Co 3:9). Cabe a cada um de nós entendermos o nosso papel na obra de Deus.

Embora Deus conte com a participação humana, no final quem faz a obra é o Seu Espírito, somos apenas canais da sua ação “De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento” (I Co 3:7). Moisés, auxiliado por Arão e Hur, se colocou no cume do monte com a vara de Deus. Quando ele estendia sua mão, uma representação da intercessão, Josué prevalecia, quando o sinal da intercessão estava ausente o inimigo prevalecia. No final foi preciso que Moisés se assentasse para que os outros dois mantivessem as mãos dele levantadas. Ao pôr do sol Josué conseguiu derrotar o inimigo.

Este é um exemplo concreto do papel da intercessão em favor daqueles que estão na frente da batalha, para que eles possam prevalecer na realização do projeto de Deus. Não basta apenas enviarmos obreiros bem preparados e treinados, é necessário termos aqueles que irão ficar na retaguarda intercedendo para que o Espírito os capacite e faça com que avancem na extensão do Reino de Deus na face da terra. Como Paulo, os missionários de hoje também precisam da intercessão do povo de Deus “Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada...” (2 Ts 3:1).
Fonte: Oitava Igreja

Membros Cegos de Igrejas

Cristina Buaque Mello

Este artigo não é para os pastores liberais e que não têm o temor de Deus. É para as pessoas que participam como membros dessas igrejas e que apóiam esse tipo de pastor. A primeira coisa que observo é que muitos seguidores desses falsos pastores são elas próprias pessoas não-salvas. Elas participam da igreja apenas para ouvirem palavras agradáveis, por razões sociais, ou para fazer contatos nos negócios. Esse tipo de pessoa merece um lobo transigente como pastor.

Entretanto, existem algumas pessoas do povo de Deus que participam de igrejas em que o pastor é um dos tipos de personagem descritos neste artigo. Minha pergunta a você é: Por que está ali apoiando esse tipo de homem? Sua lealdade deve ser para o Senhor Jesus Cristo. As igrejas aparecem e desaparecem, mas o Senhor Jesus nunca muda e é totalmente confiável. Se uma igreja ou um pastor é liberal e está caminhando longe de Deus, então é seu dever sair dela e procurar uma boa igreja para você e para sua família. Não permaneça nessa igreja, mas procure e encontre uma boa igreja que pregue a Bíblia. Dê ouvidos a esse conselho, pois é importante encontrar um lugar onde você possa ser abençoado e crescer em Cristo.

Infelizmente, muitas pessoas que fazem parte do povo de Deus parecem não se preocupar e acabam continuando com um falso pastor. Existe um ditado que diz: 'Ovelhas agem como ovelhas'. Aqui está um exemplo de algumas ovelhas cegas, sem conhecimento doutrinário. Visitei uma igreja para participar de uma reunião de oração e de estudo bíblico. Ouvi um missionário da congregação negar a divindade de Jesus Cristo. Adivinha? Ninguém, exceto eu se preocupou (incluindo o pastor assistente)! Levantei minha mão e confrontei aquela pessoa, enquanto todos os demais ficaram assistindo calados. Aquilo me deixou chocado, pois não pensava que seria possível em uma igreja 'cristã'... no entanto, aconteceu.

Estes versos aplicam-se a muitos membros de igrejas:
"Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis." [2 Coríntios 11:4].

Muitas pessoas sofrem (toleram, suportam) os falsos mestres e as falsas doutrinas. O pregador liberal, que procura agradar aos homens, põe o povo a perder e poucos se importam. O povo simplesmente senta-se nos bancos e meneia a cabeça, vai para casa, mas volta na semana seguinte, para receber mais.

Se você não é esse tipo de pessoa e seu objetivo é agradar a Deus e crescer em Cristo, sugiro que afaste-se desse tipo de pastor. Não os encoraje, não lhes ofereça nenhum suporte financeiro, e não vá à igreja deles. Não deixe de ir à igreja, mas procure uma que tenha um Pastor bom e que realmente ame a Deus.

Fonte: IPB/Primeirona do Tabuleiro

Uma Igreja ao Gosto do Freguês


Julio Zamparetti


Para quem quer fazer-se líder espiritual “bem $ucedido”, quero dar algumas instruções baseadas na experiência própria de uma década de pastoreio “mal $ucedido”.

Em primeiro lugar é preciso saber que toda forma de princípios deverá ser deixada de lado, pois os princípios, fatalmente, o levarão à resoluções que certamente não agradará a todos. Logo, o melhor é viver sem ideologias, a fim de que possas concordar com todos e por ninguém ser discordado.

Em segundo lugar, faço saber que é requerido do líder poderes sobrenaturais. O tal deve curar a todos, declarar prosperidade, pregar mensagens positivas e objetivas. Nada de pensamentos subjetivos, que tratem da alma, do pecado, muito menos de sofrer por amor a Cristo.

As orações deverão ser “fortes”, e embora diga-se ser espontânea e inspiradas, não deve passar de jargões batidos e baratos sem qualquer fundamento teológico. É disso que eles gostam e quanto mais você berrar, mais darão “aleluias” e você será aclamado como homem ungido e cheio de poder.

Se queres ser pastor, ou padre de $uce$$o, deverás ser uma espécie de super-man. Não poderás demonstrar fraqueza, nem tristeza, muito menos depressão, mesmo quando aqueles a quem mais confiavas, acabam revelando, por força das circunstâncias, que preferiam as coisas tal como eram no Egito.

Não esqueça de que o culto deve ser um show, afinal temos que compensar a falta que sentimos dos "embalos de sábado a noite". E nesse show todos devem levar suas Bíblias, embora a leitura deva se resumir a apenas um ou dois versículos, porque, na verdade, ninguém está interessado em ler a Bíblia; argumentarão que podem muito bem lê-la em casa – embora nunca o façam. E depois, o que importa é a técnica da homilética e não seu conteúdo. Também não se interessam por orações comunitárias, afinal “cada um que busque sua bênção”. Não querem mais refletir, muito menos aquietar-se para ouvir Deus no silêncio. Só o que importa é que a oração os faça chorar de emoção, que a pregação os encha de ilusão, que a música seja agitada, os arranjos bem elaborados, e se a melodia emociona, nem importa o que diz a letra.

Não se esqueça de pregar o que prega a maioria dos pregadores; porque ninguém quer estar fora da moda, nem fora da norma da maioria. O seu amor abnegado e sua dedicação em ensinar as Escrituras, jamais serão suficientes, ou mesmo não terão qualquer relevância, quando a questão é quebrar os paradigmas, preconceitos e dogmas que mesmo infundados, estão arragaidos em alguma tradição, seja ela qual for.

Por final, fale somente o que eles querem ouvir, sem se preocupar com o que eles precisam ouvir. Mesmo sabendo que quem só fala o que os outros querem ouvir, tolhe de si a liberdade de pensar e agir, propriedades fundamentais para que algo possa mudar. Mas você não está preocupado com isso, está?

Se fizeres assim, certamente amanhã olharás para mim zombando por ter tido muito mais $uce$$o e glória do que eu. Mas com certeza, não terei inveja. Sentirei apenas pena de ti, nada mais.

Jesus "Genio" do Marketing


Avelar Jr.

Vendo TV e notícias na internet, logo constato que os programas e eventos organizados pelas igrejas estão ficando cada vez mais exóticos e excêntricos. Os apelos evangelísticos lançados ao proselitismo nos templos e nas ruas pelos novos pouco menos de 20% de evangélicos que ganhamos nos últimos anos têm mudado a cara da igreja cristã e rompido com os velhos paradigmas.

Não consigo enxergar muita semelhança na mensagem e no modo de transmiti-la quando comparo as igrejas modernas com Jesus Cristo. O evangelismo acelera para a bancarrota total da apostasia, uma vez que tem buscado agradar e refletir mais os anseios egoístas dos homens do que a Deus e sua palavra.

Jesus era o fiasco do marketing. Ele era aquele que, a julgar pelas estratégias e métodos de propaganda e divulgação atuais, deveria ter sido o aluno esquisito, o irritante, o do contra, o baderneiro do fundão da sala de aula – o irônico e politicamente incorreto. E o motivo é muito simples: enquanto as igrejas tentam propagar o evangelho tornando-o mais apetecível, cômodo, promissor e atraente para os seus “consumidores”, “usuários”, “espectadores” e “clientes”, Jesus fazia o contrário: ele praticamente “espantava” os aspirantes a seguidores valendo-se de desafios, dificuldades e exigências, fazendo com que muitos deles, especialmente os mais ambiciosos, tímidos, interesseiros e intransigentes desistissem antes mesmo de tentar segui-lo.

Ele era péssimo propagandista. Conseguiu arrebanhar, confundir e dispersar multidões, irritar autoridades, expor o verdadeiro caráter de seus contemporâneos, dividir uma religião e desprezar todas as demais (pondo-se como único camnho para Deus) e contrariar o mundo.

Ele estabeleceu uma nova ordem, apresentando-se como servo e como Deus: o Caminho, a Verdade e a Vida, o Salvador do Mundo: o que o distinguia de todos os outros que o antecederam. O Homem era uma dinamite implodindo o sistema. Conseguiu a proeza de, mesmo sendo muito carismático e acessível a todos, diminuir o número de seus seguidores de setenta e dois para doze, sendo que um deles, desde o princípio, era um joio do mal, e, mesmo assim, antiestrategicamente (em relação ao marketing), foi escolhido por ele, para tentar destrui-lo.

Jesus terminou sua vida terrena numa cruz, deixado por quase todos os que o seguiam, exceto alguns de seus discípulos, sofrendo vexame e sevícias, abandonado até mesmo por Deus – tudo por causa do nosso pecado.

Ele afirmava pregar um tal “evangelho”, o qual tornou-se obsoleto e desprezível para uma multidão controvertida que o afirma seguir hoje, a qual se denomina com a palavra que designava aquele ensinamento (“os da boa-notícia”), sem, entretanto, guardar identidade ideológica e prática com ela – antes contrariando-a, e perdendo, assim, o rumo e a essência da palavra do Senhor.

Ele não usava “jingles” nem “slogans” e apresentava os entraves à sua mensagem até mais enfaticamente do que as benesses prometidas; atraía pessoas de má-fama e censurava pessoas de boa fama; exigia mudança de vida e renúncia total, perfeição de caráter e de coração; exaltava os que passam por dificudades e lhes prometia a solução de seus problemas – mas não nesta vida, que lhes guaradava provações; garantia a todos que o seguissem que não seria fácil, que se conformassem com o pouco, que dependessem da fé em Deus, e, ainda assim, não permitia que se envergonhassem dele e que o negassem diante dos homens; falava de pecado, inferno, redenção, perdão, humildade e novidade de vida... E quem não quisesse deixar tudo para trás, incluindo a própria família, para ser seu discípulo, era julgado indigno: poderia dar meia-volta e ir embora. Jesus era categórico. Com ele não tinha nhe-nhe-nhém, oba-oba, moleza e nem mas.

Hoje algumas igrejas promovem lutas de boxe, de jiu-jitsu, espetáculos, campanhas de promessas de bênçãos monetárias, materialismo, curas instantâneas e sem comprovação, centralização das pessoas em torno de uma casta de líderes de moral e princípios questionáveis, a supremacia do ego, a desimportância do arrependimento, a soberania absoluta e onipotente da fé na fé, o senhorio divino meramente professo, o discipulado da inquestionabilidade pastoral, a abolição do pensamento, o entorpecimento espiritual, a carnalidade do aprender, a maldade intrínseca do prazer, e, quando convém, o hedonismo disfarçado de cristianismo, alianças políticas escusas em busca do poder temporal, um deus subserviente, um salvador mosca-morta e um espírito de baderna, loucura e confusão, um diabo com atrbutos divinos e uma mensagem que agrega indivíduos a empresas de família com fachada de igreja, destinadas a enriquecimento ilícito de seus donos, cobertura de crimes e extorsão da fé alheia.

Toda esta cloaca humana, infelizmente, é chamada de “evangelho” hoje. E é divulgada como uma espécie de “commodities” de grife eclesiástica, utilizando-se do melhor (e do pior) que a ciência da propaganda pode fazer. Nada tão oposto ao que Jesus pretendeu.

Como eu dizia, Jesus implodia o sistema para fazer novas todas as coisas. Muitas “igrejas” apenas rebolam para se encaixar no obsoleto sistema mutante da moda humana, que, em breve, será conjugado no pretérito, para sempre, e relegado ao esquecimento eterno, porque já foi condenado e pregado na cruz pelo mais-que-perfeito Verbo Divino, o Autor da história.
Fonte: Púlpito Cristão

Igreja McDonalds do Milagre da Prosperidade: MacLanche Infeliz!


Clóvis Cabalau


Extraí a declaração abaixo de uma entrevista publicada na revista “Super Interessante” deste mês:


“Meu trabalho é garantir que existam opções para que as pessoas decidam por si próprias. Agora, se tiver de escolher entre criar uma comida gostosa ou saudável, o sabor será sempre a prioridade”


Não, a frase não é de um pastor da famigerada teologia da prosperidade, mas, coincidentemente, soa como se fosse. A declaração é do americano Daniel Coudreaut, homem de frente da cozinha do McDonald’s e responsável por criar as receitas que deliciam multidões de clientes da maior rede de fast food do mundo. Na entrevista, Coudreout é perguntado sobre os métodos que ele utiliza para driblar as críticas dos defensores da alimentação saudável e, assim, continuar atraindo mais e mais famintos das delícias do McDonald’s.


Pensei cá com meus botões: McDonald’s e teologia da prosperidade tem tudo a ver. A diferença básica é que os criadores do fast food gospel não têm a sinceridade do “mago” da rede de lanchonetes. Entre oferecer uma comida gostosa ou saudável, os vendilhões “prósperos”, sem dúvida, escolhem a primeira opção – sempre com algum “respaldo bíblico” na manga, para justificar o engodo. Afinal, a satisfação do cliente é norma da casa, tudo “em nome” do Senhor, claro.


E do outro lado do balcão, uma nova categoria de crente se acotovela por mais uma apetitosa novidade. Depois do “crente Raimundo” [um pé da igreja outro no mundo], do “crente seis horas” [cês ora por mim] e de outros por aí, proponho o credenciamento no clube dos crentes cara-pau da categoria “crente McDonald’s”. São aqueles que vão à igreja em busca de comida gostosa e rápida [mas que, às vezes, pode sair cara].


No rol das igrejas em franco crescimento, eis que emerge das profundezas a “Igreja McDonald’s do Milagre da Prosperidade” - IMMP. Evangelho a gosto do cliente. Ideal para jovens sem compromisso e ávidos por uma bela oferta do dia. Para as crianças, a opção de adquirir um bonequinho da moda dentro do pacote do McLanche Feliz.


Tal e qual a estratégica do gourmet do McDonald’s, o segredo da IMMP é a busca constante por inovações. Dessa forma, anula-se o risco de perder clientes - quer dizer, membros –, e segue-se a cativar novos adeptos, fadados ao engano e ao perigo de morte por colesterol alto. Afinal, a prioridade não é o alimento saudável, mas a comida apetitosa, com direito a batata-frita grande e uma coca-cola bem gelada.


Vai um “Big Mac santo” aí?


Fonte: Púlpito Cristão
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